sábado, 29 de novembro de 2014

Café, em Cabreúva, Histórias



Café em Cabreúva

O Café 


O Café na cidade de Cabreúva, chegou vem ja partir de 1818, quando houve a rápida expansão cafeeira, pois muito imigrante europeus, principalmente italianos se dirigiram a região para atender as grandes fazenda de café e suprir a necessidade de mão-de-obra escrava que não atingia sequer 50% do necessário.

A população que trabalhava no café 

Existia então a chamada  população livre  que eram os trabalhadores, pobres brancos e negros que se ocupavam das mais diversos ofícios  urbanos e rurais, atuando como camaradas, pedreiros, carpinteiros, vendeiros, vendedores ambulantes  e empregados de tropas, para o trabalho nas construções de estradas e no trabalho do café.
Outro grupo que existia eram dos pequenos proprietários, que trabalhavam temporariamente por "empreita" nas fazendas de café da vizinhança, obtendo algum recursos financeiro e favores dos grandes fazendeiros.
 Um grande classe que existia também eram o dos lavradores, que alugavam seus serviços, começam as primeiras relações de trabalhos e por não terem posses quase sempre erram explorados. 


História do Café

Existem registro em nossa cidade da história, sobre Alfredo Dias da Costa, que teria nascido na cidade de Cabreúva, no Bairro do Bonfim em 25 de Outubro de 1923,

Diz-se que Sr. Alfredo, cultivou do café entre 1946 a 1953, na fazenda do Senhor Américo Vazone hoje a fazenda, chamada se São João.

Os registros ainda apontam que ele se casou com Benedita no ano de 1950, com teve dois filhos e deles quatro netos.

Há ainda registros da inventividade do seu Alfredo, pois ele teria projetado e executado um sistema  para trazer água da Serra do Japi até sua casa, diretamente e que ele usava para irrigar também .


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Café, em São Paulo e o Movimento Migratório

                                                Café em São Paulo 

     O grande desempenho que o café conseguiu em São Paulo, já durante o período do Século XX, fez que o Estado se torna-se o mais rico do Brasil.  Essa riqueza  levou também o Estado a exportar políticos para a presidência do Brasil.

      Na política o Estado de São Paulo e Minas Gerais, os maiores produtores de Café até controlarão o período chamado de República Velha, com a sua Política do Café com Leite. 

     A logística de São Paulo estava bem estabelecida o café era secado em terreiros, e estocados na "Tulhas", grandes depósitos de madeiras, no interior do Estado,  depois era levador as estações  de trem por atravessadores (comerciantes que compravam café dos agricultores) e entregues em sacas  para o despacho ao Porto de Santos e exportado para o mundo





Café, em São Paulo e Movimento Migratório 

O movimento migratório visava substituir gradualmente o braço escravo na agricultura. As velhas oligarquias rurais, acostumadas ao regime da escravidão, não souberam se adaptar aos novos tempos. Daí o insucesso do sistema de parceria na sua quase totalidade.
Com a abolição da escravatura em 1888, sem a mão-de-obra barata, era inevitável a crise na agricultura, bem como em outros setores da economia.
Enquanto a aristocracia rural mais progressista buscava novas formas de organização da economia no campo, as terras começaram a perder valor. Foi a oportunidade que os colonos   tiveram de se tornar proprietários. Com a poupança que conseguiram acumular e com algum apoio financeiro começaram a comprar sítios e fazendas na região de Itu,  Jundiaí e Campinas.
Os tempos eram favoráveis. Por todo o oeste do Estado de São Paulo, o café, muito bem cotado no mercado internacional, passa a dominar a paisagem agrícola paulista, dando início à afirmação da hegemonia do Estado perante as outras unidades da Federação.
Também  a cultura do café era largamente dominante. Plantava-se também milho, feijão, arroz e outros produtos, mas apenas para a subsistência. Também, só para o consumo interno e para os trabalhos na terra, criavam-se aves e animais.
Além dos fatores favoráveis da conjuntura econômica da região, parece que uma das razões fundamentais reside no fato de que a unidade produtiva principal era a família. Geralmente muito numerosas, todos os seus membros, crianças, jovens, adultos e velhos, trabalhavam. Não havia, salvo raríssimas exceções, empregados assalariados. Havia, sim, uma certa divisão do trabalho, mas não era rígida. As mulheres e crianças cuidavam da casa, da horta e dos animais. Os homens, das plantações. Mas não era raro verem-se mulheres e crianças ajudando na carpa e colheita dos produtos cultivados. Sinal evidente do progresso, que ainda hoje podemos visualizar na paisagem de foram às construções das casas, que pela primeira vez no Brasil passaram a ser uma moradia condigna para os imigrantes. A maioria delas foi construída entre 1900 e 1910. Nas duas décadas seguintes outras se juntaram a elas, com igual, ou melhor, qualidade. Construções sólidas e bonitas, ainda hoje reconhecidas como tais. A Igreja, no estilo e na estrutura, reproduz as linhas arquitetônicas da sua similar em Giswil. om as exigências impostas pelo clima tropical.
No período que vai de 1900 a 1930, solidamente fundada na cultura do café, a região  consolida sua economia e seu progresso. Ao seu redor, muitas outras fazendas e sítios são adquiridos pelos descendentes dos pioneiros de Elas invadem os bairros e municípios de Indaiatuba, Monte-Mor, Campinas, Valinhos, Vinhedo e Jundiaí.
Mas as fronteiras agrícolas, aos poucos, foram se esgotando. Não havia mais terras à venda ou a preços compensadores. Algumas famílias migraram, então, para regiões mais distantes, principalmente para o Noroeste do Estado.
A produção de café na região foi a responsável direta pela construção da primeira ferrovia paulista – The São Paulo Railway Company – que ligava Jundiaí ao porto de Santos, entre 1856 e 1860. Em 1882 chegaram os primeiros imigrantes Italianos na fazenda. Motivados pelo clima da região, trouxeram consigo a cultura das vinhas.
créditos: www.hevetia.com.br
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Café, chegada ao Brasil



O café chegada ao Brasil 

Parece que a origem do café no Brasil remonta o século XVIII, pois há relatos de plantio das primeiras mudas de café 1727, em Belém na Província do Pará.

Quanto a chegada do café no Brasil ela é cheia de mistérios. Contam que  o  sargento-mor  maranhense Francisco  de Melo Palheta,  a pedido do governador do Maranhão  e Grão-Pará . Assim ele foi mandado ao Suriname,  com intuito de trazer o café ao Brasil,  que já possuía grande valor comercial

Ele então  se aproximou da esposa do Governador de Caiana, na capital do Suriname, conquistando assim sua simpatia, ganhou uma muda de Café Arábica, que trouxe ao Brasil clandestinamente.

A partir daí o café se espalhou muito rapidamente, pois adaptou-se perfeitamente as condições climáticas do Brasil e havia um ,mercado doméstico grande e receptivo.

Assim o café sai do antigo Grão-Pará, Maranhão, passa pela Bahia, rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, chegando ao Paraná  em um curto espaço de tempo.

O café mesmo como cultura independente e sem apoio governamental se tornará a segunda cultura do país e logo teria seu lugar de destaque com crise da cana-de-açucar no século  XIX e será por quase um século a grande riqueza brasileira e gerador de riquezas e acelerar a economia do Brasil e ainda o inserir o Brasil nas Relações Internacionais de Comércio, já que até a data o Brasil era pouco representado. 

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Café, histórias e lendas




Lenda do Café

    Não se sabe ao certo a data da origem do café. 

   Existem muitas lendas, mas entre elas quase todas concordam que a bebida surgiu popularmente pelo século VI, porém as diversas lendas de seu surgimento tem início no século IX 

     Diz-se também que a planta seria originária das montanhas (terras altas) da Etiópia e plantada no Sudão e Quênia) e teria sido difundida pelo mundo através do Egito e da Europa. Quanto ao nome, ao contrário de que se acredita a palavra café, não é originário de Kafta. local de origem da planta e sim da palavra árabe "qahwa", que significa vinho devido a importância que a planta passou a ter no mundo árabe.
   Quanto a  lenda da infusão, ela  seria originária, de quando um pastor de cabras, a quem a lenda deu nome de Kaldi, resolveu colher frutos de um arbusto, que observou que suas  as cabras ao come-los ficavam agitadas.

   Provou os grãos e em seguida se propôs a fazer ma infusão como chá,  dos grãos e depois acabou enviando aos povos  a monges de sua  região. No século XVI o café foi  torrado na Pérsia a partir do século XVI, chegando bem perto da bebida próxima que temos hoje no Oriente.
    
     Ainda se encontram registros em tribos africanas do uso do café desde a antiguidade, que chegavam a alimentar animais, com grãos moídos. Mas o cultivo realmente se estendeu primeiro na arábia, introduzido provavelmente a eles por prisioneiros de guerra, onde se popularizou no Islã, devido a proibição de consumo de bebidas alcoolicas, da religião.

      O Iêmen foi no passado um grande centro de cultivo do café e o ajudou espalhar pelo mundo 



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